Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo O arquiteto projeta e organiza espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética, conforto e funcionalidade. Projeta e coordena a construção ou a reforma de prédios. Ele faz a planta e determina os materiais que serão utilizados na obra, levando em consideração o uso do imóvel, a disposição dos objetos, a ventilação e a iluminação. Ao lado do engenheiro, acompanha a construção e gerencia os custos e a mão de obra. Atua nas etapas finais da obra. Também desenha objetos e elabora placas de sinalização e logotipos. Já o urbanista planeja e organiza o crescimento de cidades e bairros. O engenheiro civil projeta, gerencia e executa obras como casas, prédios, pontes, viadutos, estradas e barragens. Ele acompanha todas as etapas de uma construção ou reforma, da análise do solo e estudo da insolação e da ventilação do local até a definição dos tipos de fundação e os acabamentos. Especifica as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e define o material a ser usado. Chefa as equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais usados na construção. Este profissional também pode se dedicar à administração de recursos prediais, gerenciando a infraestrutura e a ocupação de um edifício. Você pode ingressar na carreira com um curso tecnológico.
Mercado de Trabalho As grandes cidades brasileiras têm uma grande demanda por habitação, infraestrutura e obras de mobilidade, o que abre boas oportunidades para o profissional da área. Os principais empregadores do arquiteto são empresas do setor público, responsáveis por obras de infraestrutura e urbanização, e construtoras e incorporadoras. No entanto, cada vez mais empresas de outros segmentos procuram o profissional, como é o caso da Ambev, da Caixa Econômica Federal e das lojas Americanas, que têm vagas para o graduado em seus programas de trainee. A maior parte das oportunidades está no Sul e Sudeste. Em alguns casos, empresas buscam o profissional com disponibilidade para viajar ou morar temporariamente em outras regiões, como Norte e Nordeste. Nesta região, além das obras de infraestrutura, o mercado no litoral continua crescendo graças ao turismo. A construção civil é tão sensível às oscilações da economia que é usada como indicador de crescimento ou retração. As dificuldades econômicas enfrentadas pelo país neste ano, portanto, têm efeitos negativos no setor, afetando a empregabilidade do engenheiro civil. Certos segmentos, no entanto, são vitais para a economia e não podem ficar estagnados, diz Leila Miranda, diretora da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O saneamento é uma das áreas cuja necessidade de investimento é evidente. Para superar a crise de abastecimento de água precisam ser realizadas obras de grande porte, que demandam profissionais da engenharia civil. A geração de energia, também fundamental para o país, exige obras civis e, consequentemente, engenheiros civis. A Região Sudeste continua sendo o principal mercado.
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