terça-feira, 28 de junho de 2016

Profissões- Bruna Almeida

ENGENHARIA QUÍMICA!

O que um engenheiro químico faz?
Esse engenheiro trabalha com os processos industriais que empregam transformações físico-químicas. Ele cria técnicas de extração ou obtenção de matérias-primas, sua utilização e transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose. Desenvolve produtos e equipamentos, além de pesquisar tecnologias e processos mais eficientes e menos agressivos para o meio ambiente. Projeta e dirige a construção e a montagem de fábricas, usinas e estações de tratamento de rejeitos industriais. É possível ingressar na carreira com uma formação de tecnólogo.

Mercado de trabalho

O leque de atuação do profissional é amplo e o coloca entre os mais bem remunerados dos engenheiros. Além do setor de petróleo, algumas frentes de trabalho tradicionais se mantêm estáveis, como a indústria de polímeros e de tintas e vernizes. Mas a grande novidade para o engenheiro químico é o segmento farmacêutico e de cosméticos, nos quais o profissional é chamado para pesquisar e desenvolver novos produtos. Na área ambiental, começam a surgir vagas no tratamento de resíduos, no reaproveitamento de matérias-primas e na geração de energia de fontes renováveis. A crise hídrica em vários estados do Sudeste aumentou a demanda pelo engenheiro químico, requisitado para promover o aumento da eficiência das indústrias e da gestão da água. Os polos industriais dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo concentram os principais empregadores. O crescimento da produção mineral, a instalação de uma refinaria em Pernambuco e do estaleiro Enseada do Paraguaçu, na Bahia, abrem boas perspectivas para a Região Nordeste. Ainda na Bahia, há demanda pelo graduado no Polo Industrial de Camaçari, que conta com mais de 90 empresas, incluindo químicas, petroquímicas, de celulose e de fertilizantes. Existem oportunidades também no Centro Industrial de Aratu (CIA), na região metropolitana de Salvador.

Curso

Física, matemática e, principalmente, química, estão presentes em todo o curso. Os recentes avanços da biotecnologia faz com que disciplinas relacionadas às Ciências Biológicas sejam aos poucos incorporadas ao currículo. A partir do terceiro ano, o conhecimento adquirido nessas disciplinas passa a ser aplicado a processos físico-químicos, nos quais o aluno aprende a identificar as reações, a analisar e a purificar compostos químicos e a projetar equipamentos relacionados com as diversas transformações que ocorrem na indústria química. As aulas em laboratório, inclusive nos de informática, ocupam parte significativa da carga horária. O estágio e o trabalho de conclusão de curso são obrigatórios.

Duração média: 5 anos.

O que o profissional pode fazer?

Desenvolvimento
Criar e aprimorar produtos na indústria química, petroquímica e de alimentos e analisar sua viabilidade técnica e econômica. Aperfeiçoar o processo e a tecnologia de fabricação ou beneficiamento.
Meio ambiente
Definir normas e métodos de preservação ambiental em toda a cadeia produtiva. Reciclar e tratar resíduos industriais. Desenvolver tecnologias limpas.
Processo industrial
Planejar e supervisionar operações industriais, administrando as equipes e etapas da produção. Estudar e implantar métodos para aumentar a produtividade, reduzir custos e garantir a segurança no trabalho.
Projetos
Projetar fábricas, determinar processos de produção, instalações e equipamentos, procedimentos de segurança e a logística de estocagem e movimentação de materiais.










TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO!



O profissional de TI

As tarefas de desenvolver, implementar e atualizar soluções computacionais cabem aos profissionais de TI. Por causa de sua amplitude, a área é dividida em várias especializações, tal como acontece com a medicina, por exemplo. Sendo assim, pode-se encontrar profissionais de TI para cada um dos seguintes segmentos: banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão de recursos, entre outros.
Para cada uma destas áreas, há subdivisões. Por exemplo, em desenvolvimento, há profissionais que atuam apenas com softwares comerciais (como ERP), outros que trabalham apenas com a criação de ferramentas para dispositivos móveis, outros que concentram suas atividades na internet e assim por diante.
Via de regra, interessados em seguir carreira na área de TI fazem cursos como ciência da computação, engenharia da computação e sistemas de informação, mas há outros, inclusive com foco mais técnico, como tecnologia em redes de computadores e tecnologia em banco de dados, além de cerificações e cursos de pós-graduação para profissionais já formados.

Mercado de Trabalho

Um levantamento realizado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) revela que há vagas no setor de TI e elas devem continuar crescendo. De acordo com a pesquisa, serão abertos 750 mil novos postos em todo o país até 2020.
Com a demanda tão alta, é preciso ressaltar que as vagas devem ser disputadas por muita gente. Sendo assim, a qualificação será um importante diferencial para conquistar um lugar no mercado de trabalho.
Ainda segundo a Brasscom, a cidade de São Paulo é a que mais emprega profissionais de TI. Ao todo, 32% das oportunidades anunciadas ficam na capital paulista. Em seguida aparece o Rio de Janeiro (9,97%), Porto Alegre (9,77%), Curitiba (4,78%) e Belo Horizonte (3,66%).
Em resumo o mercado de trabalho na área de TI, vem crescendo cada vez mais e procurando profissionais bem qualificados,passando com folga pela crise que rodeia o país nos últimos tempos.

(Analisar)

Em razão da necessidade das empresas de implementar programas de informatização para otimizar os negócios, esse tecnólogo encontra um mercado promissor. O profissional tem uma visão geral do setor de tecnologia da informação (TI), o que o habilita a trabalhar nas mais diversas especializações - do gerenciamento de bancos de dados e administração de redes ao desenvolvimento de sistemas. Segundo Roque Maitino Neto, coordenador do curso da Faculdade Anhanguera de Bauru, as instituições de ensino não conseguem formar mão de obra capacitada em quantidade suficiente para suprir a enorme demanda do setor de TI. "A carência é generalizada, mas o desenvolvimento de aplicativos para a telefonia celular, particularmente smartphones, e para TV digital, bem como a segurança on-line são as três áreas críticas", diz o professor. A maior procura pelo profissional ocorre no Sul e Sudeste.

Salário inicial: R$ 2.300,00 (fonte: prof. Roque Maitino Neto, da Fac. Anhanguera de Bauru);

Curso

Há no Brasil cerca de 140 escolas que oferecem cursos ligados à Gestão de Tecnologia da Informação. A maioria habilita o aluno na criação, implementação e administração de sistemas de informação de dados. Alguns têm foco maior em segurança; outros, na criação de softwares personalizados e soluções específicas para cada empresa. O manejo de informações no sistema Linux também é matéria de vários programas de gestão.

Duração média: dois anos.





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